domingo, 17 de maio de 2009

o soneto improvisado

A lua caía, triste, minguando
faltando bem uma metade...
O mar subia, revolto, estourando
cheio de onda, todo vaidade...

Um gato ruivo observando a espuma
de cima d'um toco, hipnotizado...
Soltando a fumaça, perdi na bruma
um soneto pronto, improvisado...

Noite fria, aquela, de outono
Noite vazia, aquela, sem sono
Contei estrelas até ficar dia...

Algumas caíram, e eu peguei!
Não pude dormir, mas sonhei
Madrugada fria na praia vazia...

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