sexta-feira, 15 de maio de 2009
o soneto equilibrista
Eis-me agora, no arame.
Equilibrista entre as minhas
duas vidas - sina infame,
me explicando nessas linhas...
Quero estar onde não vou;
Penso muito, então desisto
e sem querer, não me dou.
Balançando, assim existo...
Sou uma grande interrogação,
algum lugar entre o sim e o não,
o nada feito, a escolha nenhuma...
Pássaro que voa sem direção.
Mergulho profundo na escuridão.
A onda que foi, restou só espuma...
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muito bonito, Roberta
ResponderExcluirobrigada!
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