quarta-feira, 13 de maio de 2009

soneto inesperado

Lua Cheia no céu chamou - e eu saí...
Quis vê-la da rua, não da janela!
Não lembro onde foi que me perdi.
Nem sei se era eu ou se foi ela...

As palavras guardadas, eu que escrevi.
Mas os versos de acender são dela.
Procurei qualquer estrela mas não vi...
E ele, fingindo que não, pensava nela...

Inesperado, veio e ficou, sem dizer nada...
Pensamento dos outros não faz barulho.
Ela mudou de rumo e partiu pra estrada...

E depois, sem entender nada, eu voltei...
Então, ele quis os presentes sem embrulho!
A essa hora ela já sonhava - e eu acordei...

Nenhum comentário:

Postar um comentário