sexta-feira, 8 de maio de 2009

Daniel na Cova dos Leões

"Aquele gosto amargo do teu corpo
Ficou na minha boca por mais tempo
De amargo então salgado ficou doce,

Assim que o teu cheiro forte e lento

Fez casa nos meus braços e ainda leve
Forte, cego e tenso fez saber

Que ainda era muito e muito pouco.

Faço nosso o meu segredo mais sincero

E desafio o instinto dissonante.

A insegurança não me ataca quando erro

E o teu momento passa a ser o meu instante.

E o teu medo de ter medo de ter medo
Não faz da minha força confusão

Teu corpo é meu espelho e em ti navego

E eu sei que a tua correnteza não tem direção.

Mas, tão certo quanto o erro de ser barco

A motor e insistir em usar os remos,

É o mal que a água faz quando se afoga

E o salva-vidas não está lá porque

Não vemos"

(Renato Russo)


é que sonhei de novo... e viajei nas pinturas na rua...

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