Termina o que tem a dizer e vai embora... e eu, ávida por saber mais, por compreender, barganhar, ou sabe-se lá o quê, vou atrás... E estou correndo, tanto quanto posso, e descemos por jardins e galerias... Ele está sempre à minha frente. Andando! Vez ou outra, olha para trás, e me encara. Depois, se vira e continua a andar... sempre a uma distância que eu possa vê-lo. Sempre a mesma distância que em minha corrida não possa alcançá-lo...
domingo, 6 de setembro de 2009
o homem de chapéu
Ele está me dizendo alguma coisa. Algo muito importante, que agora já não posso lembrar. É tão sério que me assusta. Não sei dizer quem ele é, nem tampouco descrevê-lo com exatidão... seus traços me confundem... não me é mais estranho, porém, nao sei receonhecê-lo. Os cabelos são negros, e aparentam ser lisos e grossos, por baixo do chapéu claro que está usando, da mesma cor do paletó. É um homem alto. Não aparenta ser bom nem mau, apenas seco. Talvez um pouco irônico. Pode ser que tenha em torno de 30 e tantos/quarenta anos e aparente ser um tanto mais velho, ou então pode ser que tenha lá pelos seus 60, e aprente ser bem mais novo... Não sei. A pele escura, exibe sinais de tempo, mas ele é ágil. E o que ele diz me soa inevitável.
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