"Nos nossos sonhos", diz Paracelso, "somos como as plantas, que também possuem o corpo elementar e vital, mas não o espírito. No nosso sono, o corpo astral é livre e pode, pela elasticidade da sua natureza, pairar ao redor do seu veículo adormecido ou erguer-se mais alto, para conversar com os pais estrelares ou mesmo comunicar-se com os seus irmãos a grandes distâncias. Os sonhos de caráter profético, a presciência e as necessidades atuais são as faculdades do espírito astral. Esses dons não são concedidos ao nosso corpo elementar e grosseiro, pois com a morte ele desce ao seio da Terra e se reúne aos elementos físicos, ao passo que muitos espíritos retornam às estrelas. Os animais", acrescenta, "têm também os seus pressentimentos, pois também têm um corpo astral".
(Helena Petrovna Blavatsky, em "Ísis Sem Véu", de 1877)
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