segunda-feira, 19 de abril de 2010

o soneto que ainda espera, mas só até essa noite...

Pense bem, aventureiro,
Que já não posso mais com você...
Hoje tem gira no meu terreiro
É dia de festa lá no Ilê

Um caboclo sem nome nem rumo
Só espera chegar o anoitecer
Pra me pôr de volta no prumo
Cortar caminho pra te esquecer

Antes disso, não desito:
Deixo aqui esse registro,
Quem sabe você não lê?

Se não quiser virar memória,
Ou capricha nessa história
Ou nunca mais vai me ver!

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