Sem sono, só me resta o sonho
Mas nunca sei se ele vem
Danço, deitada na cama
Nem espero, nem durmo também
Converso com todas de mim
Fazendo poesia do enredo
E essa noite vai ser assim...
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"não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite" (clarice lispector)
Não há guarda-chuva
contra o amor
que mastiga e cospe como qualquer boca,
que tritura como um desastre.
Não há guarda-chuva
contra o tédio:
o tédio das quatro paredes, das quatro
estações, dos quatro pontos cardeais.
Não há guarda-chuva
contra o mundo
cada dia devorado nos jornais
sob as espécies de papel e tinta.
Não há guarda-chuva
contra o tempo,
rio fluindo sob a casa, correnteza
carregando os dias, os cabelos."
"senhorita chuva
poeminha gostoso de se ler, poucas palavras que expressam toda a insônia e devaneios da mente! gostei do seu espaço, de verdade, volto aki mais vezes! :)
ResponderExcluirseja bem vinda!
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