E me encontro mais uma vez
Perdida da minha razão
No soberano Reino d'Água
Maré cheia do coração
Mergulho em mistérios fluidos
Procurando minha imagem
No reflexo qualquer
De um espelho náufrago
Que repousa no fundo
Limite da contramão
E volto à tona pra respirar
Por enquanto...
Que ainda não me deixo ancorar
Arrastada pela minha própria correnteza
Que nem eu sei onde vai dar
Espero boiando um cavalo marinho
Que passe e me aponte a direção
Montado por um Príncipe D'Água
Que venha prender meu pé no chão...
(porque hoje tirei um Rei de Copas)
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