terça-feira, 26 de outubro de 2010

fluida

À flor da pele de meus versos correm rios de sangue. Minha rima tem veias, que a fazem viva. Minha prosa tange marés, enchente e vazante, num fluxo cíclico e contínuo. E quando o sangue não mancha palavras, lágrimas umedecem frases, dando liga à poesia. Verso o amor tranquilo, suave feito garoa. À margem da dor transcrevo sons de trovão. Sonho acordada olhando a lua, e mudo com ela a cada nova fase. Fluida, escrevo gotas de luz, para aclarar minhas sombras.

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