quarta-feira, 20 de outubro de 2010

do branco

Branco, branco, muito branco, tudo branco.
Agô, que eu vou chegar! Agô, que eu quero entrar!
Do lado de cá é outra história...
Onde fica meu lugar?
Pra onde eu vou quando acabar?
Pronto começou...
Sei tudo sem aprender nada
O corpo age, enquanto a mente cala
Faz frio, e sinto calor
Tudo vibra...
Como a pele do tambor...
Daqui, já não sinto a energia chegar.
Aqui ela é. Aqui ela está.
Aqui eu sou ela. Parte dela.
Daqui, sinto ela passar.
Por mim.
Me atravessar.
Daqui, sinto.
Aqui, nem sou eu.
Nem meu corpo, mais, é meu.
E ainda assim, sinto.
E me entrego.
Assim, crua.
De branco, e pé no chão.

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