quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

‘Só os mortos não morrem’

Só eles a mim me restam, são tranquilos e leais
os que a morte não pode matar mais com seus punhais.

Ao declinar da estrada, no final do dia
em silêncio se acercam, em sossego seguem minha via.

Verdadeiro pacto é o nosso, nó que o tempo não desmente.
Só aquilo que perdi é meu eternamente.

Rahel (Bluwstein), 1890 – 1931.

Nenhum comentário:

Postar um comentário