era uma vez um menino sol,
um menino de ouro...
fosse do que fosse,
era todo dourado,
e eu me contentaria
em somente contemplá-lo
da primeira luz do dia
até o último raio da tarde
ao menos por uma vez...
e quando enfim a claridade
toda se esvaísse
meu sol da madrugada
sobrasse apenas calor
cinzas à luz de velas...
fosse outra vez meu menino ouro
que sendo metal
quem sabe como um ímã
atraísse meu pé pro chão...
eu, que flutuante
pairo sem direçãoo
e que sendo também água
inundo ao som de trovão
eis, meu sol da meia noite!
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