sábado, 20 de março de 2010

dos espinhos

Como escrever quando falta amor?

Apenas deixando as palavras caírem, assim como caem as folhas na estação que começa... Como caem as lágrimas quando não seguro o choro.

Como as árvores se desfazem do que já não serve, me desfaço aqui desses meus versos...

Hoje, e somente hoje, dispenso o supérfluo.

Fico apenas com o que é meu, de certo. Sem dúvidas e oscilações, sem medo e sem vaidade. Sem máscara e sem maquiagem.

Escrevo hoje só espinhos, esquecendo que sou flor.

Perdi minhas frases doces pelo caminho... Fingi ser arte o que sabia ser dor.

E mesmo que hoje me falte, sei que ainda assim, é o amor...

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