e (de)lírios de chuva
"Embriagada com o perfume dos lírios me olho no espelho. Enxergo tudo ao redor, as paredes, fúcsia. Olho dentro dos meus olhos e me vejo. Sou eu. E sei que estou me vendo. Uma fisgada muito sutil e aguda de medo percorre minha espinha. É o suficiente. Guardo as flores, então, dentro de um livro. Um livro só de flores. Um livro que eu gosto tanto, mas tanto, dele, que quando eu vejo um novo na vitrine eu quero ter esse também...
Uma vez que as flores roubadas estão no lugar delas - dentro dos livros velhos - posso dormir. E sonhar... e quem sabe porque não... ensonhar. Mas antes de apagar as luzes, desenhar mais algumas palavras... flores mágicas essas..."
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