sexta-feira, 9 de julho de 2010
In Flames
Acordei com a fumaça. Cheiro de queimado. Alguma coisa dentro de mim estava em chamas, e eu ardia. Quente, muito quente... E cantei para chover, como me foi ensinado. Choveu. Primeiro, vieram os relâmpagos, clarenado a dor, mostrando para mim mesma, tudo quanto tanto me dei ao trabalho de esconder. Depois, o estrondo dos trovões, abrindo as portas para que ela tivesse por onde sair. E enfim, a água. Choveu dos meus olhos. E cada lágrima que caía, mais ardia, mais queimava. Água de fogo. Assim, chovi, até que acabassem as nuvens, e as chamas. A dor, pela porta aberta saiu. Mas o lugar que ela ocupava (estava no lugar do amor) ficou vazio...
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E aí Robs beleza? Como tu vês eu sou um frequentador assíduo do Eu na chuva. Eu gosto dessa relação que tu tens com a chuva, com as estações, tempestades. Gostei que tu conjugaste o verbo chover agora eu não ia te escrever isso mas não resisti. Eu acho que na tua última frase tu perdes a chance de fechar com uma rima, sem mudar o conteúdo, ficaria mais sonoro, tipo assim: A dor, pela porta aberta saiu. Mas o lugar do amor que ela ocupava ficou vazio...
ResponderExcluirBom beautiful não me leve a mal, beijos
nunca te levo mal, babe! suas observacoes sao sempre bem vindas, afinal, p"pra bom escrevedor nenhuma palavra basta!" (gostei, minha nova maxima)
ResponderExcluirbjo grande, and you're always welcome...