terça-feira, 25 de agosto de 2009

Verde III


As rimas verdes que achei no mato
guardei na caixinha de segredo,
presente que um dia há de secar,
e separadas por pares,
juntei com o canto dos pássaros
e as histórias de lá de longe...

Os versos livres e ímpares
que brotaram no caminho,
trouxe soltos na bagagem,
verdes e perfumados
exalando o cheiro da floresta
que ainda sinto se respirar bem fundo...

Verdes, como tudo que que é novo,
e lagartas que um dia voarão borboletas...
Livres como a água dos rios que correm,
mutantes e incompletos...
afinal, são verdes, ainda...
e serão sempre!

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