E assim, eu fui, esperando ao menos um boto encontrar... Soube que estavam lá, da primeira vez, podia sentir... Mas devia saber que os botos são seres muito espertos... eles sabem se esconder. E só se mostrar quando acham que devem, quando querem que alguém os veja.
Ao primeiro entardecer na lagoa eles vieram. Mas apenas para ver quem chegava, e não ser vistos. Quem eram aqueles estranhos atrevidos na lagoa deles?
Vai ver, acharam que havia muitos homens, e foram embora sem se deixar notar. Esperaram o momento certo, sem subir para respirar...
E então, na última hora, quando o fim da tarde é laranja e o sol ofusca a visão, só eu e ela na canoa, e um homem da água (com quem eles já estavam acostumados) a remar, eles vieram! Lindos, exibindo seus dorsos num tom de rosa acizentado, a se mostrar!
E fizeram o que se espera de um boto: encantaram as moças, deixaram-nas sem ar.
E sumiram, foram embora... nem adiantou procurar.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
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