ele escreve em mil desenhos
a expressão do que não sente
e no fim de tantos meios
não diz nada, e sei que mente
desenhando em poemas curvos
de linhas tortas e frases abertas
palavras soltas, sentidos turvos
versos livres de rimas incertas
e eu ainda sonho os rabiscos dele
vez ou outra, de madrugada
muito pouco, ou quase nada
e ele não dorme nos versos meus
e ainda passeia por onde eu ando
nas entrelinhas nos desencontrando...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário