quarta-feira, 3 de junho de 2009

do passeio da noite passada

e a noite, por mais fria
nunca pôde ser vazia...

nem ter hora para voltar

só as ruas e avenidas
atravessam o bairro em silêncio

depois,
sentindo o gosto do infinito*
e cheiro de livros velhos

ler poesia em outras línguas

e voltar
a (en)sonhar

e dormir
p'racordar






*em alusão a Baudelaire, em Le goût de l'infini - Paradis Artificiels - que caiu no chão bem na minha frente, na biblioteca, "por acaso"

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