e a noite, por mais fria
nunca pôde ser vazia...
nem ter hora para voltar
só as ruas e avenidas
atravessam o bairro em silêncio
depois,
sentindo o gosto do infinito*
e cheiro de livros velhos
ler poesia em outras línguas
e voltar
a (en)sonhar
e dormir
p'racordar
*em alusão a Baudelaire, em Le goût de l'infini - Paradis Artificiels - que caiu no chão bem na minha frente, na biblioteca, "por acaso"
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