É difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os
fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz,
é para poucos!
(Cecília Meireles)
quarta-feira, 27 de abril de 2011
domingo, 24 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
de noite
É noite.
Naturalmente, escuro.
É claro,
não tenho sono.
Madrugada,
só mais tarde
é que é tempo de sonho.
Naturalmente, escuro.
É claro,
não tenho sono.
Madrugada,
só mais tarde
é que é tempo de sonho.
'Fim'
Alma, enfim descansa
Na desesperança.
Alma, esquece e passa:
Dorme, enfim segura
Dessa última graça
Que é toda a ventura.
E à Saudade em flor
Que o teu sonho lindo
Perfumou de amor,
Diz-lhe adeus, sorrindo…
Que Ela há-de escutar-te,
Pálida, a entender-te!
E, no espanto enorme,
Sonhando envolver-te,
Triste, há-de embalar-te
– «Dorme… dorme… dorme…» –
Como a adormecer-te.
(Guilherme de Faria)
Na desesperança.
Alma, esquece e passa:
Dorme, enfim segura
Dessa última graça
Que é toda a ventura.
E à Saudade em flor
Que o teu sonho lindo
Perfumou de amor,
Diz-lhe adeus, sorrindo…
Que Ela há-de escutar-te,
Pálida, a entender-te!
E, no espanto enorme,
Sonhando envolver-te,
Triste, há-de embalar-te
– «Dorme… dorme… dorme…» –
Como a adormecer-te.
(Guilherme de Faria)
segunda-feira, 11 de abril de 2011
'O Louco'
Perguntais-me como me tornei louco. Aconteceu assim: um dia, muito tempo antes de muitos deuses terem nascido, despertei de um sono profundo e notei que todas as minhas máscaras tinham sido roubadas - as sete máscaras que eu havia confeccionado e usado em sete vidas – e corri sem máscara pelas ruas cheias de gente, gritando: "Ladrões, ladrões, malditos ladrões!" Homens e mulheres riram de mim e alguns correram para casa, com medo de mim. E quando cheguei à praça do mercado, um garoto trepado no telhado de uma casa gritou: "É um louco!". Olhei para cima, pra vê-lo. O sol beijou pela primeira vez minha face nua. Pela primeira vez, o sol beijava minha face nua, e minha alma inflamou-se de amor pelo sol, e não desejei mais minhas máscaras. E, como num transe, gritei: "Benditos, bendito os ladrões que roubaram minhas máscaras!" Assim me tornei louco. E encontrei tanto liberdade como segurança em minha loucura: a liberdade da solidão e a segurança de não ser compreendido, pois aquele desigual que nos compreende escraviza alguma coisa em nós. (Gibran Kahlil Gibran)
quinta-feira, 7 de abril de 2011
por falar neles...
Donos dos meus sonhos!
Senhores do meu querer!
Um por um, e cada sem igual
Pergunto aos quatro ventos:
ao que me dói hora ou outra
ao que da dor me liberta
ao que me ensina de mim
ao que eu ensino para mim
- Guardião do meu tempo,
sobra sonho em minhas noites?
Sonha tempo para mim?
Senhores do meu querer!
Um por um, e cada sem igual
Pergunto aos quatro ventos:
ao que me dói hora ou outra
ao que da dor me liberta
ao que me ensina de mim
ao que eu ensino para mim
- Guardião do meu tempo,
sobra sonho em minhas noites?
Sonha tempo para mim?
quarta-feira, 6 de abril de 2011
domingo, 3 de abril de 2011
3 of swords
"então faremos assim, como os antigos: que a espada seja a representação do falo, do poder masculino, e que ela seja cravada na terra, como sinal de um desejo sendo fecundado do ventre de Gaia. E que este desejo seja bom, puro e em equilíbrio com o Todo. Que possamos manifestar o que há de melhor em nós em todos os momentos. Que assim seja!"
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